Cofre com dinheiro antigo é encontrado durante demolição de prédio em Carazinho



O que poderia ser o sonho de muitos acabou se tornando uma curiosidade histórica em Carazinho, no norte do Rio Grande do Sul. Durante a demolição de um prédio no centro da cidade, no último dia 28 de julho, operários encontraram um cofre repleto de cédulas. O achado atraiu a atenção de moradores e transeuntes, causando grande movimentação no local.

“Foi alvoroço na hora. No início, todo mundo pensou que era dinheiro em reais. Chamou atenção pela quantidade”, contou a vendedora Andressa Nunes, que trabalha ao lado do terreno.

Logo se descobriu que, apesar da aparência de fortuna, as notas não tinham valor comercial. No interior do cofre estavam cédulas de cruzeiros, cruzados e cruzados novos — moedas que circularam no Brasil entre as décadas de 1970 e 1990.

O terreno pertence há décadas à família do empresário Andrei Goelzer Bratz, que acompanhava a obra no momento da descoberta. Segundo ele, o cofre foi localizado já semiaberto pela máquina de demolição. “Quando vimos, estava cheio de dinheiro. Todo mundo se animou, mas logo percebemos que era dinheiro antigo. Infelizmente, não era dólar”, brincou.

A suspeita é de que o cofre tenha sido deixado para trás por uma empresa que funcionava no prédio até o início da década de 1990. Na época, o estabelecimento operava cinco mercados e movimentava grandes quantias em espécie para troco. “Eles encerraram as atividades em 1993, no período de transição entre moedas. Como o dinheiro já estava desvalorizado, provavelmente acabou esquecido”, explicou Bratz.

O filho do empresário, Arthur Mazzutti Bratz, estudante de Economia, também presenciou o momento. “Muita gente veio perguntar se era dinheiro de verdade, mas logo explicamos que não tinha mais valor. Ainda assim, é uma história curiosa, que vai para a coleção”, disse.

Não há estimativa de quanto as cédulas representariam em valores atuais. O material será catalogado e, caso desperte o interesse de colecionadores, parte poderá ser vendida.

“Todo mundo sonha em achar um tesouro, e de certa forma encontramos. Mas, dessa vez, ele vai ficar como lembrança”, concluiu o empresário.


Texto: Olhar Daqui com informações de GZH

Foto: Divulgação

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