A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira vermelha patamar 1 para o mês de novembro. A classificação, a mesma aplicada em outubro, representa um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Segundo a Aneel, o baixo volume de chuvas continua impactando o nível dos reservatórios e reduzindo a geração das hidrelétricas. Por isso, há necessidade de acionar usinas termoelétricas, que têm custo mais elevado. A geração solar, por ser intermitente, também não supre toda a demanda, especialmente à noite.
Apesar da permanência da bandeira vermelha, há expectativa de redução nas tarifas nos próximos meses. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) projeta a bandeira amarela em dezembro e a bandeira verde no início de 2026, o que eliminaria a cobrança extra.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, serve para indicar aos consumidores o custo real da geração de energia no país e repassar, mês a mês, as variações do setor às contas de luz.
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